As regras são, no essencial, as mesmas da Orientação pedestre. A organização fornece um mapa de escala entre 1:15000 e 1:20000, consoante a extensão da prova. O mapa, fornecido apenas no momento da partida, tem pontos numerados que devem ser percorridos nessa ordem. No terreno, “balizas”, pequenos marcos, assinalam os pontos, e nelas devemos registar a nossa passagem com o Sport Ident Card (SI Card), um pequeno “chip” que se prende a um dedo, e que introduzimos numa ranhura acoplada à baliza. Em algumas provas usa-se ainda o velho sistema de cartão perfurado, também funciona.
Falhar um ponto ou trocar a ordem é causa de desclassificação. Se há engano, só resta voltar à baliza em causa e voltar a fazer o percurso daí em diante, mas o cronómetro não pára. As balizas estão colocadas de forma visível mas normalmente só as vemos já relativamente perto, são pequenas, com 30X30 cm. Mas estão sempre onde o mapa indica. Analisar o mapa e definir o caminho é a parte mais importante na Orientação, o tempo parado nessa actividade multiplica-se em tempo poupado, pois um erro pode gerar dezenas de minutos de atraso, dependendo de quando nos apercebemos dele, em geral quando chegamos a uma baliza que não é a que se procurava. As balizas estão identificadas, mas por vezes só reparamos nisso depois de “picar o ponto”… na baliza errada, até porque há mais balizas no terreno que apenas as do nosso percurso, definido pelo escalão. Os erros acontecem, mesmo entre os atletas de topo. O tempo final estabelece a classificação.
Seguir alguém para poupar tempo na escolha do percurso não é proibido mas é má política, pode estar à procura de outra baliza. As partidas desfasadas alternam e misturam no terreno atletas de todos os escalões, com percursos de dureza e extensão diferente e balizas que não são as mesmas, só algumas. Se à nossa frente virarem à esquerda ou direita não significa que devamos fazê-lo, há que olhar apenas ao nosso percurso.
O percurso entre cada ponto é uma escolha de cada concorrente ou equipa, mas só se pode pedalar nos caminhos assinalados no mapa, fora deles há que desmontar e carregar a bicla. Por vezes parece a melhor opção, mas raramente é. Os mapas são bastante pormenorizados, todos os trilhos estão lá, e a simbologia indica a sua largura e qualidade.
É obrigatório dar passagem aos mais rápidos nas zonas estreitas. Em caso de furo ou problema mecânico, o concorrente pode reparar a avaria mas não pode ser ajudado. Proibições óbvias, o reconhecimento do terreno, e aparelhos de navegação que não uma bússola
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